sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ah...a dor do amor!

Nunca me considerei uma pessoa muito normal. Existem algumas características da minha personalidade que nao se encaixam muito bem com o que é dito "comum". Por exemplo, a maioria das pessoas passa por momentos de indecisão e tristeza e se sentem perdidas durante algumas fases da vida, como a mudança da infância para a adolescência. Comigo não foi assim. Foi uma transição pacífica. Não tive crises de identidade. Mas em compensação, passei por todos os "sofrimentos" que os adolescentes passam. E devo acrescentar que sinto falta de alguns deles.

Quando eu era adolescente o mundo parecia que ia acabar a cada pedra que eu encontrava no caminho. Sofrer por amor então, era a dor mais terrível do mundo. Mas olhando para trás agora, é com alívio que percebo que eu vivi. Vivi de verdade, sofri de verdade e toda aquela "tristeza" contribuiu para fazer de mim a pessoa que eu sou hoje. E me considero uma pessoa bem tranquila e equilibrada!

De qualquer forma, acho que todo mundo devia sofrer por amor de vez em quando. Acho que é a dor que faz a gente enxergar o quanto o outro nos faz falta. Porque é aquela velha história: só se dá valor quando se perde!

P.S.: Eu não estou sofrendo por amor. A minha vida amorosa está estável há mais ou menos cinco anos! Portanto, é só uma reflexão aleatória sobre coisas que a gente pensa sem saber porquê. :)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sobre o quanto Ele me faz bem

Eu gosto de ler. Ler me faz bem. Especialmente quando é um livro bom.

Há alguns dias eu comecei ler Jesus, O Filho do Homem, de Khalil Gibran, mas parei porque ganhei A hospedeira, da Stephenie Meyer e eu me apaixonei completamente pela escrita dela e acabei esquecendo do Gibran. Maaas, como terminei A hospedeira (que por sinal é ótimo), resolvi retomar Jesus. E essa é uma frase bastante ambígua, já que resolvi literalmente retomar Jesus na minha vida como um todo.

Sempre fui crente. Sempre acreditei em Deus e sempre me senti filha de Deus. E quando pego um livro como Jesus, O Filho do Homem eu sinto isso muito mais latente. Eu nunca enxerguei Jesus como um ser distante de mim. E desde que eu me entendo por gente sou muito bem-resolvida com a minha religão. Mas não quero entrar nesses méritos, porque por mais que eu seja bem-resolvida, nunca gostei da ideia de empurrar a minha religião para outra pessoa.

Portanto, só quero deixar registrado que gosto muito de Jesus, O Filho do Homem. E além de gostar, eu recomendo.

TRECHINHOS:

"Somente árvores que tem frutos são sacudidas e apedrejadas em busca de alimento".

"Todas as minhas portas e janelas são atacadas pelo tempo, menos aquelas que Ele fez. Só elas se mantém fortes contra os elementos".

"Não acumuleis tesouros que se corrompam ou que os ladrões possam levar. Ajuntai, antes, um tesouro que nunca se corromperá ou será roubado, e cuja formosura mais cresce quanto mais olhos o contemplam. Pois onde estiver vosso tesouro, lá também estará vosso coração".

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Estranhas confissões. (Muito estranhas)

Sim. Depois de meeeses sumida, eu resolvi aparecer, completamente out of the blue. Mas tudo bem. Não vou pedir desculpas e nem dizer que isso não vai mais acontecer, porque isso realmente vai acontecer de novo. Mesmo assim, sem ressentimentos, ok?

Hoje acordei com uma vontade doida de escrever. Com saudade do tempo em que eu escrevia todos os dias e me sentia bem por isso. Hoje eu me dei conta de esse buraco que eu insistentemente sinto dentro de mim é devido à falta que o meu diário me faz. Eu sempre fui o tipo de garota que escrevia sobre o que estava sentindo, e até contos e crônicas eu cheguei a escrever. Mas parece que isso faz tanto tempo! Me sinto como uma pessoa de 40 anos, e nem parece que estou prestes a completar só 21. Sinto como se tivesse que tomar decisões importantes o tempo todo e me comportar como uma adulta de verdade, sem tempo de me distrair, de curtir a vida - sempre com responsabilidade, claro, mas também com um pouco de descompromisso.

Também acordei me sentindo estranha. Sem saber se hoje era dia de agir como menina ou como mulher. E me perguntando: por que não as duas coisas? Por que sempre tem que ser oito ou oitenta? Por que eu tenho que virar uma página na minha vida de forma tão brusca, como se fosse mesmo um livro que você terminou de ler e nunca mais vai abrir de novo?

Eu não quero ser esse tipo de pessoa. Não quero de um dia para outro me transformar em algo que eu não sou. Porque eu ainda não me sinto uma mulher, mas eu também não tenho mais quinze anos e não moro mais com a minha mãe.

Achei que eu já tivesse superado isso. Mas acho que ainda não. De qualquer forma não tenho outro remédio senão deixar isso tudo passar. Porque vai passar. Ah, se vai!

Raul Seixas - Gospel

Por que que o sol nasceu de novo e não amanheceu?
Por que que tanta honestidade no espaço se perdeu?
(...)
Por que que eu passo a vida inteira com medo de morrer?

Por que que os sonhos foram feitos pra gente não viver?
Por que que a sala fica sempre arrumada se ela passa o dia inteiro fechada?
Por que que eu tenho caneta e não consigo escrever?
Por que que existem as canções e ninguém quer cantar?

Por que que sempre a solidão vem junto com o luar?
(...)
Por que que eu gasto tempo sempre, sempre a perguntar?

Del faz 75!

Domingo de preguiça por aqui... Voltamos de Araguari, os pequenos e eu, para passarmos o final de semana com o papai. Os meninos sentem...